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shine, but stay bruto

Desde seu surgimento, o movimento hardcore é caracterizado pelo vestuário simplista e com pouca informação de moda, pontuado categoricamente pelo uso de calças ou bermudas/ shorts de sarja ou jeans, camisetas e moletons de merchandisings de bandas ou marcas skatistas e tênis. Como uma derivação do punk, é claro que não poderia se esperar que o vestuário exigisse luxo ou que fosse regrado, uma vez que sendo vertente de uma contracultura como o punk, um comportamento dessa espécie beiraria a hipocrisia.

De outro lado, jovens que não se importavam com o sistema e que não queriam seguir os passos dos pais se concentravam nas raves e disco clubs , os clubbers como eram chamados, usavam e abusavam de cores chamativas, tecidos metálicos e eram conhecidos pelo visual exótico.

Toda essa efervescência que teve origem no fim da década de 1980 e início de 1990, ainda sobrevive até os dias de hoje e, com a difusão das subculturas, o resultado não poderia ser diferente: pessoas transitando entre um ou mais estilos.

E foi pensando nisso que a ideia de um vestuário que una adeptos da cultura hardcore à noite baladeira das grandes cidades surgiu, mostrando que é possível vestir o que quiser pra qualquer ambiente e ainda manter sua essência, como fiz isso? Misturando bandas e peças chaves da cena hardcore à tecidos e cores da cultura clubber!

Abaixo, elementos chaves do book de conclusão de curso e fotos das peças modeladas e confeccionadas por mim.

*todas os desenhos são de autoria própria, não podendo ser reproduzidos.

editorial

Produção: Nathalia Hasmann
Figurino e confecção: Nathalia Hasmann
Fotografia: Nicholas Vieira
Modelos: Jenifer Mendonça; Pietra Dias; Nathalia Hasmann
2018

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